sábado, 30 de novembro de 2019

Thallys Bruno : Por um novo pacto e mais parcerias

Por um novo pacto e mais parcerias
Enfrentar os problemas corriqueiros e os desafios do futuro exige dos governos cada vez mais recursos. Com uma demanda crescente de serviços a serem prestados e com orçamentos engessados, contingenciar é a palavra de ordem. 

União, Estados e Municípios, salvo raras exceções, estão comprometidos com as despesas obrigatórias e quase sem condições de arcar com as despesas discricionárias. A queda nas arrecadações, associado a sua má distribuição pelo pacto federativo atual tem deixado os gestores públicos com o pires na mão, apelando por empréstimos, antecipações e parcelamentos.
Destarte, a parceira tem sido e deve ser o lema dos entes federativos no exercício de suas gestões para vencer os constantes entraves. É trabalhando de forma conjunta que se reduz os gastos e de maneira eficiente realiza as ações necessárias.
Tão urgente quanto voltar a crescer economicamente que seja feito um novo pacto federativo, bem como a reforma tributária no sentido de reestruturar e redirecionar o que se arrecada por meio dos nossos impostos.




Thallys Bruno é graduando em Ciências Econômicas pela UFPE e membro da ABLA

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Em 2020 BJ vai decidir se pula no abismo de vez

Eleições 2020, e o bloco dos candidatos já estão nas ruas e nas redes sociais. A verdade é que BJ é uma cidade que respira política 24 horas, apesar disso ainda não aprendeu a escolher bem seus representantes, e digo isso baseando-me no potencial econômico que detém e no caos em que se encontra. É mal administrada. E não é de hoje.

Há décadas governada por duas famílias tradicionais ou por alguém apresentado por estas, a cidade não sai desse circulo vicioso desde 1966, quando Zé Mendonça chega ao poder acabando com a supremacia dos líderes de outrora.Mais tarde o primeiro deputado da terra apresentava pra prefeito Cintra Galvão. Tava feito! Começava aí uma história que dura até hoje. Sim, até hoje, por que o atual gestor é cria do grupo Galvão. A verdade é que as pessoas estão desacreditadas, devido ao descaso das últimas gestões, segundo pesquisas mais de 50% não querem votar nos candidatos tradicionais.
Sinto dizer, mas chegamos ao fundo do poço. Não fosse as indústrias, creio que uma nova onda migratória já teria iniciado pra o Sul, tal qual nas décadas passadas.
Obras inacabadas, processos, CPI's, condenações, escândalos envolvendo toda a elite política assombra a cidade que de belo só resta o nome.

Texto: Cibele Santos 
Especialista em História-FBJ

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O livro mais vendido de 2018: A Sutil Arte de Ligar o Foda-se

E o melhor best-seller de 2018 é um livro despojado, que está revolucionando os textos de auto-ajuda. Mark Manson propõe um olhar crítico para o otimismo e a mentalização positiva, dando dicas úteis para que você assuma as rédeas do que acontece a sua volta. 
A mensagem de A Sutil Arte de Ligar o Foda-se é simples, mas complexa de pôr em prática: você pode não ser responsável por tudo o que acontece, mas é você que decide como vai contornar os seus problemas. Um livro de cabeceira para quem quer se livrar das superficialidades e enfrentar o mundo cão.


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terça-feira, 12 de novembro de 2019

“Evo chegou são e salvo” ao México

O ex-presidente boliviano, que renunciou no domingo passado, pressionado por um golpe, chegou ao México na tarde desta terça-feira (12). Quem anunciou a sua chegada foi o ministro das Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard, através de uma postagem no Twitter: “Evo chegou são e salvo”.

Evo estava acompanhado do ex-vice presidente, Álvaro García Linera. O convite oferecendo asilo foi enviado a Evo, logo após anunciar que deixaria o cargo de presidente da República. Assim que deixou o avião, o ex-presidente fez um breve discurso ao lado de Ebrard. 

Evo Morales chega ao México, são e salvo 


Fonte: https://nocaute.blog.br/2019/11/12/evo-morales-chega-ao-Fonte:mexico-sao-e-salvo/

Lula visita o acervo que abriga as cerca de 30 mil cartas escritas por gente de todos os cantos do mundo

Lula visita o acervo que abriga as cerca de 30 mil cartas escritas por gente de todos os cantos do mundo ao longo dos 580 dias em que esteve preso injustamente em Curitiba. 

Foto: Ricardo Stuckert 

 

Fonte:https://nocaute.blog.br/2019/11/12/lula-visita-o-acervo/?fbclid=IwAR0x38RUmC0_M3A85ULdoXjvL8M0bz8BYtKj7tLAT9h0sVt5bOVmoQDQ28E

O Restaurante Dona Carolina Inaugura Sábado (16)

Atenção 
Dia 16, próximo sábado,à partir das 12h Belo Jardim ganha mais um Restaurante, mais uma opção na hora de saborear um belo prato fora de casa.
Comida maravilhosa/gente bonita/música legal
O Restaurante Dona Carolina na Estrada de Serra do Vento /Vila do Socorro, vai abrir as portas.
Se liga nessa inauguração!
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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Lula está Livre e quebra a internet

Uma grande euforia tomou conta das redes sociais na tarde de hoje (08) com a libertação do preso político e ex presidente Lula da Silva. Lula saiu da prisão onde foi condenado injustamente pelo ministro de Bolsonaro após na noite do dia (07) o STF fazer cumprir a Constituição Federal de 1988.


Saiu da prisão pela porta da frente acompanhado de familiares, da namorada  e amigos do Partido dos Trabalhadores, o Presidente mais popular da história do Brasil se dirigiu, logo que cruzou os portões do prédio da PF em direção a Vigília Lula Livre que esteve do lado de fora durante os 580 dias de prisão política. Lula agradeceu a todos, falou da canalhice de parte do MPF, da PF e do Juiz Moro, hoje empregado do governo atolado com milicianos, motoristas e laranjais.

Solto, Lula não será impedido de viajar pelo País nem de participar de atos políticos, segundo o que é previsto no Código de Processo Penal (CPP). Por outro lado, como já foi condenado por duas instâncias, Lula não pode concorrer a cargos públicos em razão da Lei da Ficha Limpa.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O primeiro campeão negro na Fórmula 1 pode ser tornar também o maior de todos na categoria.

Agora hexa, Hamilton fica mais perto de ser o maior da F1 nos números .Em um esporte elitista composto por um grid de brancos, um jovem britânico, negro e pobre ascendeu a F1 e desbancou lendas

A incrível conquista de Lewis Hamilton, novo hexacampeão mundial de F1, leva muitos fãs do esporte a motor ao seguinte — e inevitável — questionamento: o britânico é o maior piloto da categoria em todos os tempos?
 
Cada um tem seus critérios subjetivos e preferências para determinar quem é o maior de todos. Difícil traçar um comparativo quando são colocados lado a lado pilotos que viveram seus dias de glória em momentos tão distintos do esporte e do mundo como um todo. 
  Juan Manuel Fangio, Jim Clark, Jackie Stewart, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Alain Prost, Niki Lauda, Sebastian Vettel, Michael Schumacher, Lewis Hamilton: todos dignos de fazer parte da galeria das lendas da Fórmula 1, dentre tantos outros, cada um brilhando em seu respectivo tempo.



 Fonte:https://www.msn.com/pt-br/esportes?ocid=mailsignout

domingo, 3 de novembro de 2019

Sobre Marielle Franco


Marielle foi uma socióloga e política brasileira, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Era filha de Marinete Francisco e Antonio da Silva Neto. Com criação católica,nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da Maré, no subúrbio carioca, e se apresentava com orgulho como "cria da Maré". 

Em 1990, aos 11 anos de idade, começou a trabalhar junto dos pais como camelô, juntando dinheiro para ajudar a pagar seus estudos. Aos dezoito anos deixou a função de vendedora ambulante e começou exercer a função de educadora infantil em uma creche, onde ficou por dois anos.
Assumidamente bissexual, em 1998 estava casada com seu primeiro namorado, e neste ano deu à luz a sua primeira e única filha, Luyara. Naquele mesmo ano, matriculou-se na primeira turma de pré-vestibular comunitário oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré. Em 2000, começou a militar pelos direitos humanos, depois de uma de suas amigas ser atingida fatalmente por uma troca de tiros entre policiais e traficantes na Maré.
Em 2002, separou-se de seu marido e ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, graduando-se em Ciências Sociais com uma bolsa de estudos integral obtida pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Após se graduar em Ciências Sociais, concluiu um mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde defendeu a dissertação intitulada "UPP - A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro".
Em 2004, Marielle, que militava pelas causas da comunidade LGBT, iniciou um relacionamento amoroso com Mônica Benício. Em 2017, o casal decidiu passar a morar junto no bairro da Tijuca junto com Luyara, a filha de Marielle. O casamento delas estava marcado para o final de 2018.
Na eleição estadual carioca de 2006, Marielle integrou a equipe de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Com a posse de Freixo, foi nomeada assessora parlamentar do deputado, trabalhando com ele por dez anos. Franco assumiu a coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e, nesta posição, prestou auxílio jurídico e psicológico a familiares de vítimas de homicídios ou policiais vitimados. Um dos casos que ela ajudou a solucionar foi o de um policial civil assassinado por um colega. De acordo com um ex-comandante da Polícia Militar que trocava informações com Franco sobre policiais mortos, "É uma bobagem dizer que não defendia policiais".
Elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação. Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a intervenção federal no Rio de Janeiro e da Polícia Militar, tendo denunciado vários casos de abuso de autoridade por parte de policiais e milicianos contra moradores de comunidades carentes.
Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, Região Central do Rio de Janeiro. Em agosto de 2018 a polícia passou a investigar o envolvimento no caso da milícia chamada Escritório do Crime, com comprovadas ligações com a família Bolsonaro . Em 12 de março de 2019, a Polícia Civil prendeu um ex-policial militar e um policial militar reformado acusados de terem assassinado a vereadora e seu motorista. De acordo com a Polícia, o policial reformado Ronnie Lessa atirou contra a vereadora e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz dirigia o carro que perseguia Marielle.
Quando foi preso, Lessa ostentava um padrão de vida acima de seus rendimentos oficiais de R$ 7 mil como sargento da reserva. Ele morava em um condomínio na Barra da Tijuca, cujas casas são avaliadas em pelo menos R$ 3 milhões. O presidente Jair Bolsonaro tem sua residência no Rio no mesmo condomínio.
Hoje sabemos quem foram os autores do assassinato.


 Vereadora Marielle Franco saindo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em outubro de 2017.
Fonte:https://www.facebook.com/imagenshistoria

Reflexões Adilsonianas

Reflexões Adilsonianas Sobre A Visão na modernidade

A visão tornou-se historicamente o sentido mais importante para homens e mulheres que vivem sob a luz escaldante da modernidade.  Na maioria das vezes o ato de ver tem sido condição sine qua non para quem busca produzir conhecimento ou para certas verdades advindas de operações cognitivas-visuais. A filosofia e ciência modernas estão profundamente marcadas pela supremacia do olhar.
 O Iluminismo traz na sua raiz etimológica a ideia de luz, luminosidade, clareza em oposição às “trevas” da ignorância. A observação está no centro de todas as ciências, mas não de todas as artes e crenças.
Para a arte musical o ouvido é o sentido fundamental. Mas as crenças, a poesia e até a própria música tornaram-se condicionadas pela visão. Assim, logo se cria o pressuposto: Se eu vejo, posso gostar, sentir e saber.
S visão passa a ser a medida para quase todas as coisas. Tudo fica fetichizado pela economia  do olhar. O olhar, na modernidade, aciona incessantemente o desejo de desejar. Os objetos para terem significado e valor  prescindem cada vez mais da economia do olhar e do discurso. Daí a televisão, a publicidade e o marketing serem tão valorizados na trama das sociedades ditas modernas e globalizadas. Mas esta história da força da visão na constituição e legitimação de saberes, verdades e expressões do belo e do ético aparecera primeiramente na Grécia clássica. A estética da existência grega colocou a visão (Oida em grego e videre em latim) como essencial para a elucidação de questões presentes na vida dos seres humanos.
O nascimento da história, com Heródoto e Tucídides (vide François Hartog), a filosofia e arte clássicas com suas ideias, pinturas e esculturas antropocêntricas são a expressão de uma sociedade que começava a cultivar a força do olhar.  E a civilização ocidental por efeito de herança e das suas próprias idiossincrasias aprofundou tal situação ao máximo, ao ponto de figuras como Michel de Certeau falar em cancerização do olhar (In. A invenção do Cotidiano, vol 1)  e Guy Debord conceituar a sociedade moderna, na década de 60, como uma “sociedade do espetáculo”, devido ao seu talento de Midas para transformar imagem, ou seja, aquilo que se vê em  desejo, verdade, dinheiro e poder.
No belo livro Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago vemos de maneira metafórica o sofrimento de uma sociedade que perdeu a visão, e de como isto afetou radicalmente as estruturas e subjetividades humanas nos seus mais variados aspectos.
Tal episódio nos mostra os limites da visão moderna, isto é, da verdadeira cegueira humana, que capta somente os indivíduos pela sua aparência, ostentação, excesso, riqueza, conhecimento e poder. Perder a visão convencional exigiu-lhes acionar e desenvolver os demais sentidos para ver outras imagens que não poderiam mais ser captadas pelos enquadramentos da retina.  Imagens que se encontram logo abaixo da casca fina que nos envolve socialmente. Trata-se de imagens fertilizadas por uma forma de saber mais densa e  generosa do que o conhecimento que nós é ofertado pela lógica do sistema capitalista. A sabedoria e o amor não nascem e nem se legitimam  a partir da cabeça de Zeus, como Atenas e seus filhos contemporâneos.
Ela brota de todos os sentidos. Por isso falarmos numa sabedoria corpórea, gastronômica, tátil, olfativa e escutatória que se expressa mais em sabores, cheiros, gestos, sons, afetos e palavras. Nesta  perspectiva o cego teria uma visão privilegiada.

Texto: Prof. Doutor José Adilson Filho




Belo Jardim: Desafios econômicos

Belo Jardim: Desafios e Potenciais da Economia no Coração do Agreste Belo Jardim, cidade localizada no Agreste pernambucano, com cerca de 76...