OAB chama Moro de "Chefe de Quadrilha"

-

Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, afirmou que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, "usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas"

"A OAB tem razão: 'Moro age como chefe de quadrilha'. A ideia de que seria um superministro lhe subiu à cabeça. Não, Moro. Ainda existe lei no país. Destruir provas é confissão de culpa
 Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, Santa Cruz afirmou que Moro "usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas".
Moro vem sendo atingido em cheio pelas revelações do site Intercept Brasil que apontam violação do sistema acusatório por ele quando era juiz da Operação Lava Jato. Moro sugeriu, por exemplo, acréscimo de informações na produção de provas contra um investigado, questionou a capacidade de uma procuradora de interrogar o ex-presidente Lula e negociou acordos de delação premiada.
O ex-juiz feriu a equidistância entre quem julga e quem acusa ao interferir no trabalho de procuradores.
De acordo com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, Moro informou que vai descartar mensagens apreendidas com suspeitos presos na terça-feira (23/7) pela Polícia Federal. Eles são acusados de invadir celulares de autoridades, entre elas o próprio Moro, que se declara vítima nesse caso.





Fonte:https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/valente-destruir-provas-e-confissao-de-culpa?fbclid=IwAR3AuaaaYrtgDYYhT_NRaOgOnmjv4rbC6-cTRHec32il3uk168R4aJnf3mM

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Maria Brayner : Resistência em BJ em 1964

-
Imagem
Maria Brayner do Rêgo Barros: Mulher,Mãe e esposa de Hugo ( perseguido,preso e torturado pela Ditadura de 1964-1985) .  * 19/04/1924  + 31/05/1996 Maria Brayner do Rêgo Barros, era filha de Rozenda e Severino e faria 100 anos em 2024. Foi casada com Hugo do Rêgo Barros, nascido em 13/09/1906, e com ele teve 09 filhos que viveram: Rui, Ruth, Hugo, Luiz Carlos, Rilma, Rina, Maria da Conceição, Maria do Carmo e Petrônio. Hugo, por sua vez, era viúvo e já tinha dois outros filhos, Ivan e Lourdes, formando assim uma grande família extensa, comum nos dias de hoje.  Hugo era servidor público do estado e trabalhava no departamento de produção animal. Era ligado ao movimento das Ligas Camponesas, que foram organizações de camponeses formadas pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) a partir de 1945. Foi um dos movimentos mais importantes em prol da reforma agrária e da melhoria das condições de vida no campo no Brasil. Elas foram estabelecidas em vários municípios do país, entre os trabalhadores
Leia mais

Crochê na Praça: 1° edição foi sucesso.

-
Imagem
O evento foi promovido pelo Centro Cultural Vaca Profana sendo realizado na Praça da Moura. Contou com a participação das crocheteiras, bem como aprendizes e administradores da arte do crochê.   No dia de ontem, 1° de Maio , o Centro Cultural Vaca Profana,  realizou na Praça da Moura o I Croche na Praça. Um evento pra maximininzar a importância do crochê na vida da mulheres , seja ela com objetivos econômicos,  sociais, terapêuticos ou fomentar a arte que representa. O evento contou com a participação de crocheteiras de todas as idades, e até crianças que estão adentrando o mundo das linhas. Uma tarde rica em troca de informações e mais planos pra o futuro dessas que fazem do crochê um arte de resistência e uma prática atemporal,  uma vez que o crochê se reinventou com a transformação da sociedade, o que antes era um instrumento de trabalho doméstico pra ajudar no vestuário da família, hj está nas vitrines das lojas e passarelas. A reunião na praça começou às 15hs e entrou pela noite.
Leia mais

Mulheres : Somatório e Compromisso de Lutas

-
Imagem
Mulheres, somatório e compromisso de lutas:  Por Elisângela Coêlho da Silva  Me reconheço uma mulher negra carregando, em minha própria existência, o somatório de existência e resistência de minhas ancestrais. Sou resultado dos inconformismos, das lutas, enfrentamentos e desobediências de todas elas. Neste país de estrutura patriarcal e racista minhas avós, tias e mãe têm histórias muito marcadas pelos sofrimentos, opressões e todas as interseccionalidades que cruzaram essas mulheres originárias do campo e de ascendência negra e indígena. A falta de oportunidades esteve também relacionada a dificuldade de acesso a educação. De modo que assistir ao premiado curta-metragem do diretor Márcio Ramos intitulado VIDA DE MARIA, remeteu-me a história das Marias da minha própria família. Apenas na minha família materna encontro uma única tia, a Maria de Lourdes, caçula de quatro irmãs que rompe o ciclo da falta de acesso à educação, conseguindo formação profissional e curso superior. Sua oportu
Leia mais