Ministério Público arquiva inquérito de investigação de irregularidades em concurso do TJPE
De acordo com o MPPE, não foram apresentadas provas suficientes para as denúncias feitas pelos candidatos sobre fraudes no certame.
Ao longo das investigações, o órgão recebeu cerca de 50 denúncias, mas
alegou que 80% delas eram repetidas. Segundo o MPPE, a comissão
responsável pela investigação alegou que cada candidato ouvido teve um
prazo de dez dias para juntar provas aos autos, mas nenhum denunciante
teria se munido dos meios de provas cabíveis para sustentar o que havia
sido denunciado.
As investigações do MPPE também descartaram as suspeitas de influência de um grupo criminoso alvo de uma operação deflagrada na Paraíba,
já que três candidatos apontados como integrantes da organização não
tiveram êxito. Um deles não compareceu às provas e os outros dois não
obtiveram resultados satisfatórios, segundo o Ministério Público de
Pernambuco.
O órgão avaliou, ainda, o método de correção das provas aplicado pela
banca examinadora. Após a análise, foi comprovada a impossibilidade de
identificação dos candidatos pelos avaliadores da prova subjetiva.
Protesto após concurso
De camisa branca, nariz de palhaço e apitos, os concurseiros chegaram a fazer um protesto em outubro de 2017,
em frente à sede do TJPE, no bairro de Santo Antônio, no Centro do
Recife, para pedir a anulação do concurso. Segundo os integrantes do
ato, houve o não cumprimento do edital e a existência de fraudes. Ao
todo, 179.548 pessoas inscreveram-se para o certame.
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Fonte:https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/ministerio-publico-arquiva-inquerito-de-investigacao-de-irregularidades-em-concurso-do-tjpe.ghtml
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