Intervenção Militar, Já ERA! Por Prof. José Adilson Filho
Intervenção Militar, Já ERA!
A luta dos caminhoneiros é justa? Sim. Já a dos empresários de caminhão é outra coisa. Porém, o que não me padece justo é ouvir um monte de idiotas, caminhoneiros ou não, defendendo intervenção militar. Se as forças armadas fossem realmente nacionalista já teriam desde o início se oposto ao desmonte da Petrobras e de sua política de preços de combustíveis e derivados. Também estaria combatendo a submissão do presidente ladrão ao imperialismo norte-americano. Mas sobre isso nenhum pio.
Ao contrário, tem servido para fazer o trabalho sujo da intervenção nas favelas do Rio de Janeiro e proteger os ricaços dos seus bairros dito nobres.
A Ditadura militar nunca combateu seriamente a corrupção, já que também a praticou e dela se beneficiou, inclusive apoiando para prefeito, governador e presidente da republica nada menos do que Paulo Maluf.
Mas o seu maior legado, a despeito de alguma coisa boa que a mesma realizou, foi a institucionalização do medo social, do silêncio, da censura, do exílio, da doutrinação ideológica , da desconfiança, da deduragem, da delação, da mentira, da tortura física e psicológica de adultos, jovens e crianças e de uma política calculada e deliberada de extermínio dos considerados inimigos do regime.
A Ditadura Militar, após seus 21 anos de vigência, deixou-nos um país muito mais feio e desumano do que aquele que tomou à força do presidente João Goulart. Os patriotas verde-oliva nos legaram um país
com alta concentração de riqueza, poder e sabet nas mãos das elites e com altas taxas de juro, de inflação, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição infantil, endemias e epidemias, analfabetismo e falta de moradia popular. E do ponto de vista internacional não se pode dizer que tivemos um grande protagonismo político no contexto da América Latina, da Ásia, África ou Europa. Continuamos como serviçais do EUA. Qual foi o general brasileiro admirado intencionalmente pelo seu nacionalismo? Por sua autonomia frente ao Tio Sam? Por sua liderança sobre os hermanos? Nenhum.
O presidente francês Charles de Gaulle certa vez disse que o Brasil não era um país sério, e o dissera justamente durante a época dos militares no poder.
Portanto, pedir intervenção militar ou a volta da Ditadura, a meu ver, só pode vir da cabeça de pessoas autoritárias ou inescrupulosas como Bolsonaro, de capitalistas que visam apenas o vil metal, e de imbecis, destituídos de massa crítica.
A luta dos caminhoneiros é justa? Sim. Já a dos empresários de caminhão é outra coisa. Porém, o que não me padece justo é ouvir um monte de idiotas, caminhoneiros ou não, defendendo intervenção militar. Se as forças armadas fossem realmente nacionalista já teriam desde o início se oposto ao desmonte da Petrobras e de sua política de preços de combustíveis e derivados. Também estaria combatendo a submissão do presidente ladrão ao imperialismo norte-americano. Mas sobre isso nenhum pio.
Ao contrário, tem servido para fazer o trabalho sujo da intervenção nas favelas do Rio de Janeiro e proteger os ricaços dos seus bairros dito nobres.
A Ditadura militar nunca combateu seriamente a corrupção, já que também a praticou e dela se beneficiou, inclusive apoiando para prefeito, governador e presidente da republica nada menos do que Paulo Maluf.
Mas o seu maior legado, a despeito de alguma coisa boa que a mesma realizou, foi a institucionalização do medo social, do silêncio, da censura, do exílio, da doutrinação ideológica , da desconfiança, da deduragem, da delação, da mentira, da tortura física e psicológica de adultos, jovens e crianças e de uma política calculada e deliberada de extermínio dos considerados inimigos do regime.
A Ditadura Militar, após seus 21 anos de vigência, deixou-nos um país muito mais feio e desumano do que aquele que tomou à força do presidente João Goulart. Os patriotas verde-oliva nos legaram um país
com alta concentração de riqueza, poder e sabet nas mãos das elites e com altas taxas de juro, de inflação, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição infantil, endemias e epidemias, analfabetismo e falta de moradia popular. E do ponto de vista internacional não se pode dizer que tivemos um grande protagonismo político no contexto da América Latina, da Ásia, África ou Europa. Continuamos como serviçais do EUA. Qual foi o general brasileiro admirado intencionalmente pelo seu nacionalismo? Por sua autonomia frente ao Tio Sam? Por sua liderança sobre os hermanos? Nenhum.
O presidente francês Charles de Gaulle certa vez disse que o Brasil não era um país sério, e o dissera justamente durante a época dos militares no poder.
Portanto, pedir intervenção militar ou a volta da Ditadura, a meu ver, só pode vir da cabeça de pessoas autoritárias ou inescrupulosas como Bolsonaro, de capitalistas que visam apenas o vil metal, e de imbecis, destituídos de massa crítica.
Prof. José Adilson Filho
.jpg)
Comentários
Postar um comentário