domingo, 29 de abril de 2018

Em entrevista a Itacaité Sílvio Costa crava : "Em Pernambuco, o governo de Paulo Câmara já sofre sete investigações da Polícia Federal".

Em entrevista a uma emissora de rádio (Itacaeté) de Belo Jardim, nesta sexta-feira (27), o deputado federal e pré-candidato ao Senado, Sílvio Costa (Avante), afirmou que, do ponto de vista da ética pública, os governos Paulo Câmara (PSB) e Michel Temer (MDB) são semelhantes.
“Ambos devem explicações a Pernambuco e ao Brasil. Paulo Câmara é o primeiro governador da história de Pernambuco que levou a Polícia Federal a ocupar o Palácio do Campo das Princesas e Michel Temer é o primeiro presidente do Brasil, quem sabe do mundo, que teve um assessor flagrado correndo com uma mala de dinheiro (R$ 500 mil) numa rua de uma grande cidade”, comparou Sílvio Costa.
Indagado sobre a imagem dos dois governos no âmbito da população, o deputado do Avante lembrou que os governos Paulo Câmara e Michel Temer são investigados pela Polícia Federal por denúncias do Ministério Público que envolvem improbidade administrativa, superfaturamentos e propinas.
“Em Pernambuco, o governo de Paulo Câmara já sofre sete investigações da Polícia Federal e o governo Michel Temer responde a incontáveis investigações. Portanto, as semelhanças entre os dois governos não são meras coincidências. É falta de compromisso com a política maior, com uma nova política. Ambos precisam provar que os seus governos não são corruptos”, declarou Sílvio Costa.
Fonte:https://www.edmarlyra.com/silvio-costa-as-semelhancas-entre-os-governos-paulo-camara-e-michel-temer-nao-sao-meras-coincidencias/

sábado, 28 de abril de 2018

Mesmo preso Lula lidera pesquisa no Estado de SP

Uma pesquisa do Ibope, divulgada pela Band, mostrou que Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de votos em São Paulo, com 22%. Em segundo lugar aparece Jair Bolsonaro com 14%, e Geraldo Alckmin com 12%.
Resultado de imagem para Lula
Fonte:http://www.investimentosenoticias.com.br/eleicoes/lula-lidera-pesquisa-com-eleitores-de-sp

Gasolina sobe de novo nos postos

Gasolina sobe de novo

Litro do álcool custa, em média, R$ 2,89, enquanto a gasolina sai por R$ 4,22, de acordo com dados da ANP

O preço da gasolina nos postos brasileiros voltou a subir na semana encerrada neste sábado (28) e custa, em média, R$ 4,22 nos postos do país.
Por outro lado, o etanol ficou R$ 0,08 mais barato para o consumidor, custa em média R$ 2,89 na bomba de combustível e agora leva vantagem sobre a gasolina em quatro Estados brasileiros.
O etanol compensa em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, de acordo com levantamento do R7 com base nos dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O cálculo feito para comparar os dois combustíveis considera que abastecer com etanol só vale a pena quando o valor do combustível custar menos do que 70% do preço cobrado pela gasolina.
São Paulo tem o combustível mais barato do País, onde um litro de etanol custa, em média, R$ 2,70. Já a gasolina sai, em média, por R$ 4,03 no Estado.
No Rio de Janeiro, o etanol é vendido, em média, por R$ R$ 3,68 nos postos do Estado. Já a gasolina custa R$ 4,73, em média.
No Distrito Federal, a gasolina é comercializada por R$ 4,26, enquanto o etanol custa, em média, R$ 3,57. Já em Minas Gerais, o etanol custa R$ 3,07, enquanto a gasolina sai, em média, R$ 4,48.
Etanol ficou R$ 0,08 mais barato nos postos e custa, em média, R$ 2,89Fonte:https://noticias.r7.com/economia/gasolina-sobe-de-novo-nos-postos-e-etanol-compensa-em-4-estados-28042018

 

Feira Livre de BJ : Patrimônio Imaterial de nossa História


A Feira Livre: Força Motriz primordial no desenvolvimento da cidade de BJ
            O presente texto tem como temática analisar a feira livre de Belo Jardim-PE e sua contribuição no desenvolvimento da cidade, sabemos que o fenômeno das feiras é uma prática herdada das Civilizações antigas, mesmo tendo se passado dois milênios, ainda há principalmente nas cidades do interior de muitos países essa prática de comercializar ao ar livre, porém foi durante a Idade Média que essa relação econômica de troca e venda de produto se acentuou com os mercadores, ganhando destaque em todas as Cidades das Civilizações modernas, conforme afirmou Jacques Le Goff "na cidade, o dinheiro é rei". A mentalidade que reina é a mentalidade mercantil, a mentalidade de lucrar cada vez mais e mais[1], é a feira o epicentro por onde escoou toda produção dessa época.
            Mesmo com o advento da modernidade, as feiras continuam a existir, claro que atualmente ela não supre todas as necessidades dos consumidores, as feiras foram importante ponto de partida para o desenvolvimento de muitos centros urbanos, não só de comércio, mas também de concentração e uma maior interação das pessoas que se reuniam regularmente pra vender seus produtos e tecer relações. Lembrando que a feira também foi um meio de trazer ao povo mais opções, uma vez que os mercados já não dispunham de todos os itens utilizados pela população, como cita Huberman:
Os mercados eram pequenos, negociados com os produtos locais, em sua maioria agrícola. As feiras, ao contrário eram imensas e negociavam mercadorias por atacado, que provinham de todos os pontos do mundo conhecido. A feira era o centro distribuidor onde os grandes mercadores, que as diferenciavam dos pequenos revendedores errantes e artesãos locais, compravam e vendiam as mercadorias estrangeiras precedentes do oriente e ocidente, Nordeste e Sul[2].
            Depois dessa breve contextualização acima analisada, vamos nos debruçar sobre o surgimento das feiras livres no Brasil. É fato histórico que a chegada dos portugueses aqui no séc. XVI foi para nosso território um ponto de partida pra aculturação dos povos aqui encontrados. Os Europeus aqui chegaram oficialmente a partir de 1500, porém no período que vai de 1500 até 1537 no Brasil foram implantada as feitorias, isto é, entrepostos comerciais ao longo da Costa brasileira, com o objetivo de dá vazão ao primeiro produto daqui extraído e levado pra Europa, estamos falando do Pau Brasil. Após esse período de feitorias, a partir de 1537 os Portugueses temendo a tomada do território pelos invasores franceses e holandeses, deram início a colonização, que vai de 1937 até 1822, junto com os colonos portugueses, claro, foram trazidos inúmeros costumes: Culturais, políticos e econômicos, dentre estes quando a colônia já era uma imensa e povoada Terra, surge as primeiras cidades, como exemplo: Salvador, São Vicente, Santos, Recife e Olinda, e nestes centros urbanos da Colônia surge no Brasil uma das ideias  exportada da Europa: As feiras.
            Assim as feiras livres passaram a fazer parte da Colônia, império e República, sendo preservadas, algumas como a Feira de Caruaru-PE, que é patrimônio Histórico imaterial reconhecida pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Trazendo a discursão para o espaço geográfico, Belo Jardim-PE teve a partir de 1854 uma feira livre, pois com o desenvolvimento urbano de Belo Jardim esteve vinculado à expansão da lavoura e a pecuária, se observou a necessidade da instalação das feiras, assim como os portos nas capitais, as feiras eram por onde escoava a produção no interior, e assim passou a ser conhecida como uma das mais concorridas do interior do Estado, sempre as Segundas-feiras (até os dias atuais), o local onde se originou nossa feira foi uma localidade especifica e reservada para esta finalidade na qual este local tinha por nome “Rua Quadro”, endereço onde hoje se localiza a famosa Praça da Conceição, podendo desta maneira trazer aos seus habitantes que aqui viviam um meio para gerar uma renda, tanto para os que vendiam como para a própria localidade.
  A feira livre foi um dos fatores que elevou Belo Jardim a condição de Vila, ganhando em 1906 a linha férrea, a emancipação só aconteceu em 1928, contudo quem por nosso Centro observa percebe que todo o comércio se intensificou aos arredores da feira e posteriormente a ferrovia.
Sendo nós belo-jardinenses, Durval Muniz analisa que (1999, p.29 apud Adilson Filho, 2009,p.38)  “o lugar no qual me vejo articulado sem, no entanto, me reduzir a ele. E é este o lugar que deve ser questionado constantemente pelo especialista em História[3].
Então sobre esse viés voltamos o olhar para uma análise sobre a  feira livre de Belo Jardim-PE e sua evolução através dos mais de 160 anos que a mesma opera.
 
Texto: Belo Jardim Histórico
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ADILSON FILHO, José. A cidade atravessada, velhos e novos cenários da política belo-jardinense, Recife: Comunigraf, 2009.

HUBERMAN, Leo. A história da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2008.

LE GOFF, Jacques. O Homem Medieval. Lisboa:Ed.Presença,1989.



[1] LE GOFF Jacques. O Homem Medieval.Lisboa:Ed.Presença,1989.p.19.
[2] HUBERMAN, Leo. A história da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2008.p.30.
[3] AlBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. A Invenção do Nordeste e outras Artes,199 In: ADILSON FILHO, José, A cidade atravessada, velhos e novos cenários da política belo-jardinense, Recife: Comunigraf, 2009.p.38

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