quinta-feira, 24 de julho de 2025

Belo Jardim: Desafios econômicos

Belo Jardim: Desafios e Potenciais da Economia no Coração do Agreste




Belo Jardim, cidade localizada no Agreste pernambucano, com cerca de 76 mil habitantes, vive um momento de transição econômica. Mesmo enfrentando desafios como desemprego, desigualdade social e dependência de programas assistenciais, o município mostra sinais de vitalidade em setores estratégicos como a indústria, a agricultura familiar e a economia criativa.


Indústria: a força das baterias e além


Um dos grandes pilares da economia belo-jardinense é a indústria, com destaque nacional para a Baterias Moura, líder em fabricação de baterias na América Latina. A presença da empresa impulsiona não só a geração de empregos diretos, mas também movimenta o comércio, os serviços e o setor de logística local.


Além da Moura, outras indústrias dos ramos alimentício, têxtil e de materiais de construção também mantêm atividades na cidade, consolidando Belo Jardim como um polo industrial regional.


No campo, a força da agricultura familiar


A zona rural do município sustenta boa parte da economia com a produção de milho, feijão, mandioca, hortaliças e frutas. Apesar da força do campo, produtores enfrentam dificuldades com o acesso à água, à assistência técnica e à modernização das lavouras. A pecuária leiteira, ainda modesta, é uma alternativa de renda em várias comunidades rurais.


Comércio movimentado, mas informalidade ainda pesa


O comércio de Belo Jardim é dinâmico e atrai consumidores de cidades vizinhas. Supermercados, lojas de roupas, farmácias, salões e mercadinhos garantem renda e circulação de capital. No entanto, uma parcela significativa da população trabalha na informalidade, o que revela a fragilidade da geração de empregos formais.


Desigualdade e dependência social


Embora existam avanços, ainda há um abismo entre os bairros mais estruturados e comunidades em situação de vulnerabilidade. Muitos lares dependem de programas como o Bolsa Família para garantir o básico, o que indica que a economia ainda não gera oportunidades suficientes para todos.


Oportunidades: turismo, cultura e juventude


Apesar dos desafios, Belo Jardim tem um enorme potencial. O clima ameno no inverno, os parques urbanos e a tradição cultural tornam a cidade ideal para o turismo ecológico, gastronômico e de eventos. O Festival de Inverno, por exemplo, já começa a se destacar no calendário regional.


Ações como as promovidas pelo Centro Cultural Vaca Profana, que unem arte, crochê e empoderamento feminino, são exemplos de como a economia criativa pode transformar realidades. O mesmo vale para o investimento em educação técnica, que pode preparar os jovens para os setores mais promissores da economia local.


O que esperar do futuro?


Especialistas e moradores apostam que o futuro de Belo Jardim depende de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva, educação de qualidade, infraestrutura e incentivo ao empreendedorismo.


Com planejamento e investimentos certos, Belo Jardim tem tudo para ser uma cidade mais justa, desenvolvida e com oportunidades reais para toda a sua população.

O LEGADO TRANSFORMADOR DA GESTÃO ÁLVARO (PT)

Hoje, ao passar por Tacaimbó, é impossível não notar as transformações promovidas pela gestão de Álvaro (PT) ao longo de oito anos, mesmo enfrentando uma receita enxuta e sem grande influência em Brasília. A coragem de buscar parcerias estratégicas com nomes influentes da política pernambucana – como Wolney Queiroz, Doriel Barros e a senadora Teresa Leitão – colocou Tacaimbó na dianteira, deixando para trás o modelo de governo que só administrava folha de pagamento e alimentava “a indústria da seca”.

Principais conquistas de Álvaro em Tacaimbó:

  • Urbanização da cidade: recuperação de ruas e praças, pavimentação de acessos e implantação de espaços de convivência.
  • Infraestrutura rural: obras diferenciadas na zona rural, com a construção de estradas vicinais, implantação de sistemas de abastecimento de água e até escolas, evitando o fechamento de unidades de ensino.
  • Apoio ao produtor: assistência técnica e subsidiação de insumos, fortalecendo a economia familiar e garantindo o escoamento da produção local.
  • Avanços na saúde: renovação completa da frota de veículos de atendimento e construção de uma clínica de porte médio–grande, com equipamentos modernos e equipes qualificadas.
  • Programas sociais: adesão ao “Cozinha Solidária”, fornecimento de merenda de qualidade, entrega de fardamentos e material escolar, garantindo dignidade às crianças e adolescentes.

O resultado é visível: Tacaimbó deixou de ser uma pequena vila com entrada esburacada e ruas de terra batida para se tornar uma cidade modesta, porém moderna, com infraestrutura digna de um município em crescimento. Álvaro, ex-professor e gestor dedicado, não apenas urbanizou o perímetro urbano, mas também espalhou investimentos pelo campo, deixando um legado real e duradouro.

“Tacaimbó hoje é outra cidade – mais justa, mais humana e pronta para o futuro.”

— Álvaro, simplesmente transformador.



quarta-feira, 23 de julho de 2025

Belo Jardim Precisa do Jardim Cultural Repaginado


Belo Jardim precisa de um festival de inverno à altura do seu clima, cultura e potencial turístico


Belo Jardim, localizada no Agreste Pernambucano, é uma cidade que se destaca não apenas por sua tradição musical e cultura vibrante, mas também por seu clima diferenciado. Durante os meses mais frios do ano, as temperaturas na cidade variam entre 14° e 18°, criando um ambiente perfeito para a criação de um calendário festivo voltado ao inverno — um verdadeiro atrativo turístico que poderia aquecer a economia local.


Enquanto outras cidades como Gravatá, Triunfo e Bezerros (com Serra Negra) já consolidaram seus festivais de inverno e se tornaram destinos desejados nessa época do ano, Belo Jardim ainda não explora todo o seu potencial. Nossa zona rural guarda paisagens encantadoras e pontos turísticos que merecem destaque, e o clima ameno convida à apreciação de boa música, gastronomia local e bebidas quentes — como um bom café ou um chocolate quente.


A cidade já conta com espaços aconchegantes e reconhecidos como o Lá Caffè, Brooklyn e Tino Cafeteira — cafés que oferecem ambientes agradáveis, cardápios variados e que poderiam estar no centro de uma rota do café local, com apresentações culturais, saraus, feiras de artesanato e música ao vivo.


Imagine nossas bandas tradicionais, como a Filarmônica São Sebastião e a Banda Cultura, se apresentando em praças decoradas, enquanto o público saboreia delícias regionais aquecido por um clima europeu. É uma proposta que envolve cultura, memória, identidade e desenvolvimento econômico.


Com o fomento adequado, a rede hoteleira, os cafés, o transporte e o comércio em geral poderiam se beneficiar imensamente. Tudo isso ao mesmo tempo em que se promove a cultura local e o nome de Belo Jardim como destino de inverno em Pernambuco.


Infelizmente, até o momento, nossa cidade ficou de fora do charmoso festival PE MEU PAÍS, promovido pelo governo estadual e que percorre cidades interioranas com características semelhantes às nossas. A ausência de Belo Jardim nesse roteiro é sentida por quem vive, empreende e produz cultura aqui.


Por isso, fica o nosso apelo às autoridades locais e estaduais, especialmente à Secretaria de Cultura, para que olhem com mais atenção para esse potencial e trabalhem, junto à iniciativa privada, na criação de um Festival de Inverno de Belo Jardim — um evento que celebre o frio, a cultura e a identidade da nossa.





Esporte em alta : Belo Jardim quer mais infraestrutura

Esporte em alta: Belo Jardim vive crescimento nas práticas esportivas e clama por mais infraestrutura

Nos últimos anos, Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, tem vivido uma transformação silenciosa, mas visível, nas ruas, praças e parques da cidade: o aumento expressivo da prática de esportes. De corredores madrugadores a grupos de ciclistas que cortam o município nos fins de semana, a cidade respira, cada vez mais, movimento, saúde e qualidade de vida.

Entre os destaques dessa nova fase está o Projeto Pé na Estrada, que tem incentivado a prática da corrida e da caminhada em diversos pontos do município. Mais do que promover saúde física, o projeto tem despertado o senso de coletividade e bem-estar emocional entre seus participantes, muitos dos quais são trabalhadores e trabalhadoras que encontraram no esporte uma válvula de escape e motivação diária.

Além dos projetos organizados, a cidade também conta com os chamados “corredores anônimos”, cidadãos comuns que, sem grandes aparatos ou patrocínios, adotaram a corrida como estilo de vida. A presença deles tem se tornado cada vez mais comum nas ruas da cidade, sinal de uma população mais consciente da importância de cuidar do corpo e da mente.

Outro movimento que ganhou força nos últimos tempos é o do clube de ciclistas, que reúne adeptos de diferentes idades e níveis de preparo físico. O grupo não apenas incentiva o uso da bicicleta como atividade esportiva, mas também promove ações de valorização ambiental e de mobilidade urbana sustentável.

Neste cenário, os parques e praças públicas têm exercido papel essencial. O Parque Janelas para o Rio, por exemplo, tornou-se um verdadeiro pulmão verde da cidade e espaço de encontro para atividades físicas, lazer e convivência comunitária. Porém, a crescente adesão aos esportes também evidencia algumas carências da cidade.

Entre as principais reivindicações da população está a construção de uma ciclovia estruturada, que ofereça segurança a ciclistas e estimule ainda mais o uso da bicicleta como meio de transporte e prática esportiva. Outra demanda urgente é a ampliação das academias ao ar livre, especialmente em bairros como Cohab I e Santo Antônio, onde a população tem menos acesso a espaços adequados para a prática de exercícios.

Por fim, moradores e atletas defendem a criação de um parque esportivo mais completo, com pistas de atletismo e estrutura aquática pública, que ofereça natação e hidroginástica à população. Uma obra desse porte poderia beneficiar não apenas esportistas, mas também estudantes, idosos e pessoas com necessidades especiais, promovendo saúde e inclusão social.

O crescimento do esporte em Belo Jardim é, sem dúvida, motivo de orgulho. Mas também é um chamado para que o poder público e a sociedade civil unam forças em prol de uma cidade mais ativa, saudável e preparada para acolher o potencial esportivo de sua gente.





A hipocrisia da tornozeleira do capitão

A Hipocrisia Bolsonarista e a Tornozeleira de Bolsonaro


Nos últimos anos, os bolsonaristas se notabilizaram por um discurso inflexível sobre "lei e ordem", a defesa cega da punição severa a qualquer pessoa acusada de crime — especialmente os pobres, os periféricos e os opositores políticos. Não importava o devido processo legal, bastava uma suspeita para que muitos exigissem cadeia, algema e humilhação pública. “Bandido bom é bandido morto” era quase um lema.


Mas agora, com o ex-presidente Jair Bolsonaro obrigado pela Justiça a usar tornozeleira eletrônica, o que vemos? Os mesmos que clamavam por punição exemplar a qualquer suspeito estão revoltados, indignados, gritando perseguição política. De repente, o discurso mudou: agora o Judiciário é “injusto”, o sistema é “corrupto”, e a vítima passou a ser... o próprio Bolsonaro.


É aí que mora a hipocrisia. Porque quando é um jovem negro acusado de furto, a tornozeleira é motivo de escárnio. Quando é um adversário político, qualquer acusação vira certeza absoluta de culpa. Mas quando o atingido é o "mito", todos os princípios são esquecidos.


A verdade é simples: ou se defende a Justiça com coerência, ou se está apenas vestindo a moralidade como fantasia política. Quem defende o estado de direito só quando lhe convém, não defende a Justiça — defende privilégio.


E nesse caso, o que dói não é a tornozeleira no tornozelo de Bolsonaro, é o espelho que ela coloca diante de tantos seguidores. Porque ele, agora, é o que eles sempre disseram desprezar: um investigado com tornozeleira, prestando contas à Justiça.



quinta-feira, 17 de julho de 2025

As Crocheteiras No Encontro da TV globo

Da Estação, do Parque, da Praça, de Belo Jardim para 100 milhões de telespectadores na TV Globo,nesta sexta dia 18.07 as 09:30 no Programa Encontro


As crocheteiras de Belo Jardim e sua importância cultural, econômica e social:


As Crocheteiras de Belo Jardim: Arte, Resistência e Empoderamento no Agreste Pernambucano

Em Belo Jardim, no coração do Agreste de Pernambuco, um grupo de mulheres transformou linhas e agulhas em instrumentos de arte, resistência e independência. São as crocheteiras de Belo Jardim, que se reúnem em espaços simbólicos da cidade — a antiga Estação Ferroviária, a Praça da Moura e o Parque do Bambu — para compartilhar saberes e tecer histórias com as próprias mãos.

Essa bela iniciativa nasceu do Centro Cultural Vaca Profana, um espaço que há anos atua no fortalecimento da arte, da cultura popular e do empoderamento feminino no município. Unindo gerações de mulheres, o projeto vai além do fazer manual: ele promove autoestima, autonomia financeira e o resgate de uma tradição passada de mãe para filha.

O impacto do grupo foi tão significativo que ganhou visibilidade nacional e ganhará destaque  na  programação da TV Globo, especificamente no Programa Encontro, 18.07.25 às 09:30 ,  levando para o Brasil inteiro a potência criativa dessas mulheres do Agreste.

Cada ponto de crochê é um gesto de resistência. Cada roda de conversa e ensinamento é um ato de união e transformação social. Em uma cidade marcada pela cultura nordestina, o crochê se ergue como linguagem, arte e símbolo de força feminina.

As crocheteiras de Belo Jardim são exemplo vivo de que, quando as mulheres se unem, elas tecem não só fios, mas novos caminhos de liberdade, dignidade e reconhecimento.




Texto: Cibele Santos 



Belo Jardim: Desafios econômicos

Belo Jardim: Desafios e Potenciais da Economia no Coração do Agreste Belo Jardim, cidade localizada no Agreste pernambucano, com cerca de 76...